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Informativo Econômico ACISC nº 14

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O desempenho da Balança Comercial de São Carlos nos primeiros sete meses do ano demonstrou recuperação. O Saldo Comercial (exportação – importação) é influenciado pela capacidade de exportadores e importadores fecharem contratos a uma dada taxa de câmbio. O fechamento dos contratos depende, por sua vez, da taxa de câmbio que informa a cada período a cotação da moeda brasileira, Real em relação à moeda estrangeira, em geral o Dólar.

Tabela 1 – Balança Comercial de São Carlos

São Carlos Exportação Importação Saldo
Jan $24.099.658,00 $39.917.042,00 -$15.817.384,00
Fev $25.798.078,00 $27.595.080,00 -$1.797.002,00
Mar $35.997.829,00 $23.465.680,00 $12.532.149,00
Abr $27.130.121,00 $28.106.922,00 -$976.801,00
Mai $44.074.160,00 $38.207.215,00 $5.866.945,00
Jun $47.915.828,00 $35.036.568,00 $12.879.260,00
Jul $53.109.851,00 $37.920.078,00 $15.189.773,00
acumulado
Jan -Jul $258.125.525,00 $230.248.585,00 $27.876.940,00

       Fonte: Ministério da Economia, Indústria e Comércio Exterior.

As flutuações cambiais podem tanto beneficiar quanto prejudicar a atividade exportadora/importadora. Uma taxa de câmbio competitiva não favorece unicamente o desempenho da economia, como um todo. Isso porque as importações são importantes para o funcionamento da atividade produtiva e se a taxa de câmbio estiver em um patamar favorável à exportação, necessariamente, estará desfavorável a importação.

Gráfico 1 – Comércio Exterior de São Carlos de janeiro a julho

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                                                                                        Fonte: Núcleo de Economia ACISC

No período de janeiro a julho, o município de São Carlos ficou em 28º entre os municípios paulistas mais exportadores e 105º no ranking nacional. Nas importações, o município ocupa o 34º do Estado e 93º do Brasil.

Outro dado relevante é que as exportações da cidade corresponderam a 0,8% das exportações do Estado de São Paulo e 0,7% das importações do Estado.  Motores, bombas de ar à vácuo, lápis, ferramentas pneumáticas e fornos industriais foram os cinco produtos mais exportados. México e Estados Unidos foram os principais destinos das exportações da cidade com 37 e 32% do total exportado. Alemanha, França e Itália são as três maiores origens de produtos importados.

Finalmente, as exportações de janeiro a julho de 2019 estão 41% maior do que o mesmo período do ano passado, quando o município havia exportado US$ 182 milhões, contra US$ 258 milhões do ano corrente.

Para o Brasil o saldo da Balança Comercial também foi positivo no período de janeiro a julho de 2019. O saldo ultrapassou os US$ 28 bilhões. As exportações no período foram de US$ 130 bilhões, contra US$ 101 bilhões de importações.

Os principais destinos das exportações brasileiras nos sete primeiros meses do ano foram: 1. China com participação de 27% das exportações totais; 2. Estados Unidos com 13% da pauta de exportação brasileira; 3. Argentina com 4,6%; e 5. Países Baixos com 3,86% das exportações brasileiras. Os produtos soja, óleos brutos de petróleo e minério de ferro consistiram nos três maiores valores exportados com 14, 11 e 9,5% de participação na pauta de exportação.

A concentração de produtos exportados em poucos mercados não consiste em uma estratégia sustentável a longo prazo. A perspectiva do comércio com a União Europeia é um aspecto muito relevante tanto para a capacidade de competição quanto para o nível de atividade econômica.

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Sobre
O Informativo Econômico ACISC é elaborado pelo Núcleo de Economia da ACISC em convênio com o Núcleo de Conjuntura, Finanças e Empreendedorismo do Departamento de Economia da UNESP Araraquara, sob a coordenação do Prof. Dr. Elton Eustáquio Casagrande e supervisão do Presidente da ACISC José Fernando Domingues.

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